segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Dirigente do Palmeiras cobra mais empenho de Kléber, Brandão e Keirrison nas negociações

Do Globo Esporte.com

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Depois de Genaro Marino, diretor de futebol do Palmeiras, ter dito que o clube estipulou um prazo para acertar as transações envolvendo os atacante Kléber, Brandão e Keirrison, agora foi a vez de a diretoria cobrar mais empenho desses atletas nas negociações. De acordo com Toninho Cecílio, gerente de futebol do time paulistano, os jogadores têm de mostrar interesse em vestir a camisa do Alviverde.


- Nós queremos a participação deles porque a vontade do atleta pesa. Quero ver as pessoas envolvidas. Eles precisam chamar a responsabilidade para si também, agilizar e não só deixar as coisas nas costas do Palmeiras. Não quero só conversa, mas sim um mostra real – reclamou o dirigente.


Em todos os casos, o Palmeiras depende de acertos com os clubes de origem dos atletas. Com Kléber, a novela se arrasta desde o fim de 2008. A diretoria paulista já fez duas propostas ao Dínamo de Kiev, clube que detém os direitos federativos do jogador. Agora, o Alviverde ainda conta com a ajuda de um grupo de investidores italianos que pagaria os US$ 8 milhões (cerca de R$ 19 milhões) que os ucranianos pedem e emprestariam o atleta novamente ao time brasileiro.


No caso de Brandão, ele precisa de uma liberação do Shakhtar Donetsk, também da Ucrânia, para acertar com o Palmeiras. Após férias no Brasil, o atleta se reapresentou ao seu clube e tenta negociar para retornar ao futebol brasileiro.


Já Keirrison, apesar de ter um pré-contrato com a Traffic, parceira do Palmeiras, ainda tem vínculo com o Coritiba até abril. A diretoria paranaense não pensa em liberar o atleta caso não haja uma compensação financeira. Na próxima semana, Gilberto Cipullo, vice-presidente de futebol do clube, deve ter uma conversa com a diretoria do Coxa para resolver o imbróglio com o jogador.


Em todos os três casos, o prazo final do Palmeiras para que as situações sejam resolvidas é o próximo dia 16. Por isso, os dirigentes cobram uma posição dos atletas e avisam que não estão dispostos a esperar muito por uma resposta.


- Preciso dessas definições até a semana que vem para acertarmos o time. Ainda temos espaço, mas ele está diminuindo. Quero retorno tanto do time quanto dos jogadores – salientou."

Meus pitacos:

Posso até estar errado, mas é uma opinião: o Palmeiras precisa ser mais rigoroso nas negociações. Caso a situação financeira não permita essa rigorosidade, então que novas opções sejam colocadas na mesa.

No caso de Keirrison, há a impressão de que o jogador não está com a "gana" de jogar pelo Verdão. Todas as vezes em que é questionado, o atacante do Coritiba não demonstra grande interesse em um futuro no Palestra. Talvez, isso seja fruto de um suposto interesse do Real Madrid, ventilado pela imprensa no fim do ano passado. Mas, mesmo assim, na pior das hipóteses, o clube do Palestra Itália contará com a revelação coritibana a partir de abril, mês em que ele será liberado para a Traffic pelo Coxa. Não podemos dizer que o time paranaense está errado. Afinal, o contrato do jogador com o clube vai até abril, e para tirá-lo antes desse prazo, seria realmente necessária uma compensação financeira. E isso é um problema que cabe à diretoria palmeirense resolver, e não ao jogador.

Já a novela Kléber continua se arrastando. O jogador diz que quer jogar em São Paulo. Até o fim de 2008, Corinthians e Palmeiras eram as opções. O time do Parque São Jorge diz que não contratará mais o atacante, mas jornais como o Lance! continuam colocando o Gladiador como possibilidade de negociação no Timão. O Verdão precisava angariar de alguma forma US$ 8 MI, até 31/12/2008, dia em que o vinculo do atleta com o clube terminava. Teria conseguido 4 milhões, e feito uma proposta de compra de 50% dos direitos federativos, o que foi recusado pelo Dínamo de Kiev, dono do passe do jogador. Já no início 2009 surgiu a noticia de que um grupo de investidores italianos pagariam o valor total e cederiam Kléber ao Palmeiras por empréstimo de um ano.

E Brandão, que foi cogitado diversas vezes no Corinthians, é nome novo no Palestra. Sinceramente, não acho que o jogador esteja desinteressado para vir ao clube. A dependência está mesmo em relação ao Shakhtar.

A grande verdade é que numa negociação, além do interesse e do empenho dos atletas, tem que haver também uma possibilidade financeira do clube na história toda.



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